Os dois projetos finalistas do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ficaram com o primeiro lugar em suas categorias no Prêmio CNMP 2017. Na categoria Tecnologia da Informação, foi premiado o projeto “Matilha: módulo de gestão e análise de vínculos” e na categoria Profissionalização da Gestão, foi o projeto “Recrutalento: seleção meritocrática para cargos de provimento em comissão”. Os prêmios foram recebidos pelo procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Norte, Eudo Rodrigues Leite, e pelos membros e servidores envolvidos nos projetos, durante a cerimônia realizada na noite do dia 2 de agosto, em Brasília.
“O Prêmio CNMP é uma das mais importantes premiações do Ministério Público brasileiro. O evento, além de ser um excelente instrumento de reconhecimento de boas práticas administrativas e de execução, cumprindo um papel de estímulo às ideias e atuações inovadoras nas diversas unidades do MP brasileiro, serve também para difundir essas boas práticas, compartilhando novos conhecimentos e novas tecnologias entre as instituições ministeriais. Analisado todo esse contexto, é uma honra poder chefiar uma instituição que, ano após ano, tem ganhado diversos prêmios do CNMP. O MPRN sempre teve uma atuação marcante, firme e reconhecida. O nosso desafio é manter esse ritmo, sempre em busca de excelência institucional”, declarou Eudo Rodrigues Leite.
A gerente de Desenvolvimento Humano Adriana Azevedo, gestora do projeto Recrutalento, reforça que a iniciativa fortalece a profissionalização da gestão, assegurando que as pessoas que ocupem os cargos de provimento em comissão sejam não só de confiança, mas principalmente sejam competentes e talentosas. Para ela, essa prática preconizada pelo Recrutalento garante ainda que as ações da gestão tenham continuidade independentemente de mudanças que possam haver na administração superior. “Receber o Prêmio foi incrível porque é um reconhecimento do CNMP ao projeto, que já tinha reconhecimento local e nacional. Então o Prêmio vem para reforçar a iniciativa, disseminar a prática para outros MPs e fortalecer uma ação que faz parte da rotina do órgão”, declarou.
A promotora de Justiça Patrícia Martins, gestora do projeto Matilha, explica que a ferramenta auxilia os membros nos trabalhos investigativos. “O sistema proporciona acesso a uma base de dados estruturada com cruzamento de informações, organizando tudo de forma mais rápida e dinâmica. O setor de Tecnologia da Informação do Gaeco está de parabéns por desenvolver um sistema que atende a essa necessidade dos membros”, detalhou.
O presidente do CNMP, Rodrigo Janot, destacou a quantidade de projetos inscritos nesta edição do Prêmio CNMP. “Os números descortinam o grau de maturidade alcançado por membros e servidores neste permanente foro de intercâmbio de conhecimento e experiências. Em 2014, 655 projetos foram habilitados a concorrer ao Prêmio CNMP. Em 2017, foram nada menos que 1077”.
Além do presidente do CNMP, Rodrigo Janot, e do conselheiro Orlando Rochadel, compuseram a mesa de solenidade do Prêmio CNMP 2017 o corregedor nacional do Ministério Público, Cláudio Portela, e os conselheiros Antônio Duarte, Marcelo Ferra, Fábio George Cruz da Nóbrega, Fábio Stica, Sérgio Ricardo de Souza e Valter Shuenquener; o secretário-geral do CNMP, Guilherme Raposo; e o procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado de Santa Catarina e presidente do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), Sandro Neis, representando todos os procuradores-gerais de Justiça presentes.
O Prêmio CNMP foi criado para dar visibilidade aos programas e projetos do Ministério Público brasileiro que mais se destacaram na concretização dos objetivos do Planejamento Estratégico Nacional do MP.
Histórico do MPRN no Prêmio CNMP
O MPRN obteve projetos premiados em todas as edições: Notícia Cidadã (2013); Amigo Verde – Gramorezinho e Selo Verde, projeto de adequação ambientação de Postos de Combustíveis (2014); e Implantação da Videoconferência do MPRN (2015).
Em 2016, o MPRN foi o grande campeão do Prêmio CNMP, sendo referência nacional ao conquistar quatro premiações, com três primeiros lugares em três categorias, e sendo segundo colocado em categoria na qual foi também vencedor. Na categoria Indução de Políticas Públicas, a instituição foi primeira colocada com o projeto Nascer com Dignidade, que buscava a redução da mortalidade materna e neonatal; e segundo lugar com o projeto Transformando Destinos, de enfrentamento às drogas e suas consequências. Na categoria Redução da Criminalidade, foi vencedor com o Grupo Reflexivo de Homens: por uma atitude de paz, que consiste na conscientização de homens envolvidos em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher. Outro projeto premiado foi o MP Não Para – Núcleo de Apoio Administrativo Volante, primeiro lugar na categoria Unidade e Eficiência da Atuação Institucional e Operacional, e que assegura a continuidade do serviço de apoio à atividade-fim nas unidades ministeriais.
Na edição de 2017, o MPRN teve quatro projetos entre os 45 que avançaram para a segunda fase, cinco em cada uma das nove categorias. Depois, emplacou os projetos Matilha e Recrutalento, entre os 27 finalistas, sendo três por categoria.
Fonte: http://www.mprn.mp.br/
